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"Educação gera conhecimento, conhecimento sabedoria, e, só um povo sábio pode mudar seu destino." Samuel Lima

Prevenção de acidentes na infância






CONFIRA DICAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES NA INFÂNCIA

Como proteger as crianças dos danos ocasionados por acidentes domésticos.




Prevenção de acidentes na infância

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Nas consultas de puericultura, costuma-se fazer orientação alimentar para prevenir distúrbios nutricionais, orientação de imunização para prevenir doenças infecciosas, orientação sobre o desenvolvimento e muitas vezes nenhuma palavra é dita para prevenir acidentes. A maioria dos acidentes na infância acontece no ambiente doméstico.
Grande número de pais não percebe as situações de perigo existentes em casa, embora, para a maioria da população, as condições socioeconômicas precárias determinem uma convivência constante com situações de risco elevado para acidentes. 
É fundamental a avaliação do estágio de desenvolvimento para identificação dos riscos e o direcionamento das orientações a serem feitas. Dados epidemiológicos sugerem uma relação entre idade, ou estágios de desenvolvimento, e tipos de acidentes. Nos recém-nascidos, por sua dependência total do adulto, muitos dos acidentes vão ser determinados pela forma de cuidados que recebem dos pais e cuidadores.
Assim, são frequentes, nesta faixa etária, as sufocações por vestes inadequadas, roupas de cama e protetores de berço, queimaduras na exposição ao sol ou por água quente no banho, a aspiração de leite, as intoxicações medicamentosas por uso de medicações inadequadas ou em doses errôneas.
Logo, os pais devem evitar: colocar fitas, cordões no pescoço, evitar excesso de roupas no berço, não dar mamadeira com a criança dormindo, só colocar no berço após a criança eructar, evitar banhos de sol fora do horário recomendado pelo pediatra, testar temperatura da água do banho e só oferecer medicamentos com receita médica. Durante o primeiro e segundo ano de vida, o desenvolvimento motor, permitindo à criança rolar no berço, sentar-se, engatinhar e andar, cria novas situações propícias aos diferentes tipos de acidentes.
É necessário: não oferecer brinquedos que soltem pequenas peças, não deixar a criança sozinha na cama, no trocador, na banheira, bloquear com grade o acesso às escadas e cozinhas, cobrir tomadas elétricas, não deixar a criança próxima a ferro quente, colocar rede em janelas, proteger piscinas com capa, evitar o uso de andadores, lembrando que estes são responsáveis por grande parte dos traumatismos cranianos em lactentes e já são totalmente contra-indicados pela sociedade brasileira de pediatria. 
Em crianças em idade pré-escolar e escolar com maior desenvolvimento motor e, portanto, maior capacidade de locomoção, diversificam-se os agentes. Aumentam os riscos de quedas e colisões, eleva-se a frequência das queimaduras que ocorrem na cozinha, como com fósforos e produtos inflamáveis. As intoxicações nos primeiros anos são frequentes, diminuindo, posteriormente, exceto no caso de plantas, que correspondem a 10% das intoxicações na infância.
Sendo então para essa faixa etária imprescindível: manter produtos de limpeza em suas embalagens originais, não armazená-los em garrafas de refrigerantes, facas e qualquer tipo de arma não devem jamais ficar visíveis, não deixar medicamentos e substâncias tóxicas em locais de fácil acesso ou visualização, não deixar brincar em locais de trânsito e iniciar educação sobre trânsito. Lembrando que para todas as faixas etárias o transporte adequado no automóvel é com cadeira respectiva para idade e cinto de segurança é fator essencial para prevenção de acidentes. 
Enfim, somente com a conscientização eficiente de pais e cuidadores sobre as situações de perigo existentes em casa conseguiremos reduzir os acidentes na infância. O melhor cuidado é a prevenção.

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